O Projeto Cidades de Salvador, de Alda Monique Gonçalves, tem como proposta construir debates e movimentos de conscientização sobre a geografia, a história e as tecnologias de Salvador-BA, a fim de gerar um sentimento de integração entre os moradores da região. O objetivo é proporcionar um conhecimento multidisciplinar e imersivo que contribua para a aproximação do público com o local onde vivem, engajando-o na busca de uma cidade mais sustentável.
Eu sou Alda Gonçalves e sou monitora em Desenvolvimento Tecnológico no projeto Empreendedorismo Jovem 4.0, que consiste em capacitar estudantes da rede pública municipal de ensino; atualmente, as aulas são direcionadas para estudantes do interior da Bahia. A minha maior motivação é experimentar a tecnologia como ferramenta de transformação social e consciência. Acredito que as ferramentas mais primordiais sobre o desenvolvimento das capacidades intelectuais precisam ser reveladas a todo instante, para todos. Pensar e desenvolver ideias que caminhem na criação de independência e liberdade, sobretudo de comunidades e espaços menos “visíveis” é algo que me encoraja bastante; por isso, o desejo tão forte em colaborar com o projeto.
O Projeto Raízes, proposto por Antônia da Silva Santos, é um programa de formação continuada que promove o desenvolvimento de um conjunto integrado de atividades educativas, culturais e artísticas para os jovens indígenas Kanindé, de Aratuba-CE. A ideia é pensar o futuro da comunidade indígena e possibilitar a preservação da identidade étnica do povo através das novas gerações.
Antônia da Silva Santos (Antônia Kanindé) é indígena do Povo Kanindé de Aratuba/CE e, atualmente, graduanda do bacharelado em Museologia da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). É membro do Coletivo de Estudantes Indígenas na UFRB, do Grupo de Pesquisas Recôncavo Arqueológico e da Rede Indígena de Memória e Museologia Social no Brasil. A pretensão em colaborar com o Ecowomen parte da premissa de ampliação dos conhecimentos e da possibilidade de troca e interação com outras jovens mulheres dos mais diferentes segmentos sociais. De modo particular, é também buscar auxílio e ferramentas para ajudar na luta pela demarcação territorial do povo Kanindé e salvaguardar os conhecimentos ancestrais da etnia.
O Projeto Líder YZ, de Camila Ellen Sousa dos Santos, pretende estimular o desenvolvimento da inteligência emocional de empreendedores informais no estado do Pará através de cursos gratuitos de capacitação on-line. O programa tem como objetivo principal incentivar a formação de microempresas para profissionais que estejam fora do mercado, com o apoio de uma forte rede de suporte.
Participei de movimentos sociais de igreja ou grupo de pesquisa. O motivo de colaborar com o Ecowomen é a minha vontade de aprender e compartilhar minhas ideias. Fiquei incentivada com o assunto, quero muito colaborar e aprender bastante. Será minha primeira oportunidade de engajamento em um projeto.
O Projeto Papo de Presente, de Cíntia da Silva, propõe-se a realizar cursos de programação em comunidades carentes de Salvador-BA, a fim de capacitar e potencializar atores sociais que nelas vivem para construir profissionais do futuro. A iniciativa visa a democratização do acesso à tecnologia através da educação digital e a ampliação da diversidade de gênero e raça no mercado de trabalho.
Oi, eu sou Cíntia. Conforme fui crescendo, fui criando uma vontade de me envolver com projetos sociais, muito disso graças ao meu pai, que já tem um envolvimento com essa questão e até criou uma associação de bairro, para transformar vidas através do esporte. Eu quero transformar vidas através da tecnologia, por já ter uma vivência na área por conta do técnico em Automação Industrial e participações em grupos de pesquisas. Sou ativa no LabTekh como pesquisadora e faço parte do núcleo social da empresa, já tenho uma experiência, através disso, em dar aulas enquanto monitora, mas não estruturei nenhum projeto para atuar tanto em minha comunidade quanto em outras, apenas me dispus a compartilhar o que eu sei sem qualquer custo para algumas pessoas. Eu quero colaborar com o Ecowomen para trazer uma vivência de bairro periférico enquanto potência tecnológica.
O Projeto Ecomari, de Daniela Bendelac Pinheiro, foi pensado para auxiliar na correção de problemas ambientais no quilombo de Umarizal, em Baião-PA, através de práticas de educação ambiental, aplicação da coleta seletiva e resgate do conhecimento ancestral. A proposta busca conscientizar as pessoas da comunidade para o exercício de soluções sustentáveis e de equilíbrio com o meio ambiente.
Graduanda em Geografia – Licencatura, na Universidade Federal do Pará. Possui técnico em Meio Ambiente em andamento, estudou o Ensino Médio e técnico no Celso Malcher. Liderança ambiental pela ONG IRACAMBI. Intercâmbio CAPAM 2020 – Ciência e arte povos da Amazônia – pesquisa sobre poluentes emergentes. Cofundadora da Associação dos Estudantes Quilombolas da UFPA ADQ- UFPA e coordenadora financeira atualmente. Militante Quilombola. Uma das organizadoras do Fórum da Juventude Quilombola da regional Tocantina. Participante da Comissão de Políticas Afirmativas da Universidade Federal Rural da Amazônia.
O Projeto Solária, estruturado por Clarissa Bispo, propõe a implementação de coletores solares de fácil execução e baixo custo em comunidades e bairros periféricos da cidade de Salvador-BA. Trata-se de uma alternativa sustentável e eficiente para redução do consumo de energia, além de fomentar capacitações para construção, manutenção e instalação da tecnologia social nas habitações.
Soteropolitana. Graduanda em Ciências Sociais na Universidade Federal da Bahia. Possui técnico em Edificações pelo Instituto Federal da Bahia. Apaixonada por livros e tecnologias sociais. Pretendo contribuir com o Ecowomen por meio do projeto de Aquecedores Solares de Baixo Custo em comunidades com baixa renda.
O Projeto Lumiar Experiência, desenvolvido por Graciele Sousa da Silva, é um ecoempreendimento que visa promover atividades ecológicas no Ecocamping Lumiar, em Amontada-CE. O objetivo principal é resgatar a qualidade de vida da população da região através de saberes ancestrais e sistemas de produção sustentáveis, no cuidado com a terra e a natureza no pós-pandemia.
Tenho 24 anos, moro na comunidade de Caetanos de Cima, que faz parte do Assentamento Sabiaguaba, município de Amontada, Estado do Ceará. Estou no último semestre do Bacharelado em Administração Pública na Universidade Estadual do Ceará. Na minha comunidade, participei de diversos grupos comunitários (audiovisual, dança, manifestos populares, feministas, ponto de cultura, escola), em que tive a oportunidade de desenvolver minha formação sociopolítica, assim como jovem liderança comunitária. Atualmente, junto à minha família, tenho focado minhas energias neste projeto de ecoturismo de base comunitária, o Ecocamping Lumiar, onde, através deste, tenho me inserido em novas redes de turismo consciente.
O Projeto Atena, elaborado por Isadora Alves Menezes, tem como objetivo auxiliar catadoras de materiais recicláveis de 18 a 40 anos em Ananindeua e Belém-PA, que sofrem com pobreza menstrual e desinformação sexual. A iniciativa tem como objetivo ajudar essas mulheres por meio da distribuição de kits de higiene pessoal e através de aulas gratuitas sobre educação sexual e menstrual com especialistas.
Olá, meu nome é Isadora Alves Menezes, moro na cidade de Ananindeua, no estado do Pará, tenho 15 anos, estou me formando em técnico em Meio Ambiente no IFPA- Campus Ananindeua e um dos motivos para colaborar com o Ecowomen é para ampliar a minha formação, adquirir maior conhecimento, contribuir com a ação ensino-aprendizagem e ter o privilégio de participar de um programa que inclui mulheres com iniciativas educacionais e científicas. Um dos projetos sociais que participo que mais tenho orgulho de apresentar é um projeto integrador que está sendo desenvolvido na minha instituição de ensino – IFPA Campus Ananindeua – com o tema “Educação Ambiental na comunidade: capacitação de multiplicadores, por meio de debates sobre temas ambientais”.
O Projeto Vox Women, de Maria Eduarda Salles, é um programa de capacitação para jovens meninas em Belo Horizonte-MG, que visa promover um espaço de educação e apoio humanizado para mulheres de baixa renda. A capacitação foi pensada para formar jovens confiantes e líderes de si mesmas, bem como ajudar a mitigar a desigualdade de gênero ao aumentar o empoderamento feminino.
Sempre fui uma pessoa muito politizada, que buscava defender o que eu acreditava e transformar tudo ao meu redor da maneira que eu podia. Entrando no EM, me tornei mais proativa e participativa em projetos, idealizei o Refúgio Amarelo, junto com minha professora de Administração e com alguns colegas, para promover um espaço que fornecesse informações de saúde e ajudasse no bem-estar, também participei do IFMG Lixo Zero, como participante do vidradas, para diminuir o lixo ocasionado por vidros e também participei do Ares, que promovia a democratização do estudo a áreas de STEM e astronomia. Acredito que mulheres fortes e unidas transformam o seu redor, me encontrei na política e no Direito. Por isso, quero participar do EcoWomen para conseguir fazer a diferença e ser uma ativista na causa que acredito!
O Projeto Reduz, idealizado por Tânia Lúcia Medeiros, tem como objetivo reduzir os impactos do descarte irregular de resíduos em Castanhal-PA, por meio da educação ambiental e da coleta seletiva em parceria com os catadores do Conjunto Jardim Tókio. Promover inclusão e maior qualidade de vida para os catadores e deixar a cidade mais limpa também estão entre as principais intenções do projeto.
22 anos, acadêmica do curso de Ciências Biológicas. As questões ambientais são de grande interesse para mim, esse fator me leva sempre a estar buscando maneiras sustentáveis e foi um forte motivo para criar o projeto “Reduz”, juntamente com duas amigas da faculdade. Acredito muito na força das nossas ações para mudar o mundo, começando pelo nosso redor e, quanto mais pessoas pudermos alcançar, mais contribuiremos para o meio ambiente. Reduzir os impactos ambientais causados pelo homem é fundamental para garantir um futuro consciente e ecológico. Dessa forma, pretendo contribuir para o projeto Ecowomen através da ampliação da coleta seletiva, por meio da ação no meu bairro e por meio de levantamentos e diálogos a respeito desse assunto, assim como abordar sua importância e os benefícios que ela pode trazer para uma cidade.